Atividade física regular reduz risco de recidiva e melhora a sobrevida em pacientes tratados por câncer, segundo estudo publicado no New England Journal of Medicine
O recente estudo CHALLENGE, publicado em maio de 2025 no prestigiado New England Journal of Medicine, trouxe uma mensagem clara: atividade física não é apenas recomendada — ela faz parte do tratamento do câncer.
Realizado com mais de 400 pacientes que haviam concluído o tratamento adjuvante para câncer de cólon estágio II ou III, o estudo mostrou que aqueles que adotaram um programa estruturado de exercício físico supervisionado tiveram uma uma chance menor do tumor retornar, como também viveram mais em comparação ao grupo controle.
Principais achados do estudo CHALLENGE:
Redução no risco de recidiva da doença.
Melhora da qualidade de vida.
Aumento da sobrevida global.
Exercícios aeróbicos regulares e caminhadas foram suficientes para gerar benefícios significativos.
Por que isso importa?
Tradicionalmente, o foco do tratamento do câncer se concentrou em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Mas os dados do CHALLENGE mostram que a forma como o paciente vive após o tratamento também impacta diretamente nos resultados oncológicos.
A prática de atividades físicas melhora o metabolismo, reduz a inflamação crônica, fortalece o sistema imunológico e ajuda a controlar o peso corporal — todos fatores que influenciam a progressão ou controle da doença.
Conclusão: exercício é parte da estratégia terapêutica
Se você ou alguém próximo está em acompanhamento após o tratamento de um câncer de cólon, converse com seu médico sobre a introdução de uma rotina de exercícios. Mexer o corpo pode ser tão importante quanto qualquer outro componente do tratamento.