Armas contra o câncer de próstata

Médico formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Especialista em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto do Câncer da Universidade de São Paulo (ICESP-USP); Atualmente atua como oncologista clínico na Hospital Saúde da Mulher (Belém-PA).

O câncer de próstata é o câncer mais comum no sexo masculino, em especial entre homens com mais de 60 anos. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, a chance de cura é grande, chegando a 95% dos casos nos tumores de menor risco.

Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce passa pela realização de exames de rastreio indicados pelo médico e pela atenção com quaisquer sintomas novos que possam denotar a presença da doença. Alguns sintomas são: dificuldade ou dor para urinar de início recente, dores no corpo recorrentes, perda de peso, indisposição, impotência sexual rapidamente instalada, ausência de esperma na ejaculação, sangramento na urina ou ainda dor na região inferior do abdome.

 

Quais as nossas armas contra o câncer de próstata?

Contra essa doença, nós dispomos de diversas modalidades de tratamento:

  • Cirurgia: diversos procedimentos cirúrgicos podem ser utilizados no tratamento, com objetivo de retirada do tumor, melhora de sintomas ou ainda obtenção de material para biópsia.
  • Radioterapia: a terapia com radiação ionizante pode ser utilizada para destruir as células tumorais ou ainda para controlar determinados sintomas, como dor e sangramento.
  • Hormonioterapia: as células do câncer de próstata são bastante influenciadas pelos hormônios masculinos, em especial a testosterona. Diversas medicações agem na interação do câncer com os hormônios para levar ao controle da doença.
  • Quimioterapia: são medicações com potencial de destruir células tumorais, utilizadas apenas em situações específicas do câncer de próstata.

Nenhuma dessas modalidades é utilizada sempre e nenhuma é melhor que a outra em todos os casos. Cada uma delas conta com suas vantagens e desvantagens e apresenta um determinado tipo de tumor e de paciente em que estão mais indicados. De toda forma, independente do caso, quanto mais precocemente for realizado o tratamento, menores as chances de efeitos colaterais e maiores as chances de cura.

Se você apresenta sintomas ou dúvidas, procure seu oncologista!

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