Já ouviu falar em imunoterapia?

Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Oncologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente atua como oncologista clínico no Hospital UDI - São Luís - MA, no Centro de Oncologia do Maranhão -São Luís - MA e no Hospital do Câncer Aldenora Bello - São Luís - MA.

A Imunoterapia é a modalidade de tratamento mais avançada contra o câncer. Você sabia que sua imunidade pode ser uma importante aliada nessa batalha?

O sistema imunológico é inteligente e poderoso. Ele é capaz  de nos proteger contra ameaças externas de milhares de microrganismos todos os dias. Ele também é capaz de eliminar ameças internas, destruindo células que fogem do controle e que podem a todo momento gerar o câncer. Hoje sabemos que uma das características mais marcantes da célula cancerígena é justamente a capacidade de se esconder da imunidade.

Alguns dos avanços mais recentes no tratamento do câncer vêm do conhecimento dessa complexa relação entre o tumor e as células da imunidade. Essa modalidade de tratamento capaz de modular a imunidade para que ela destrua o câncer é chamada de imunoterapia.

A imunoterapia é uma realidade

Hoje possuímos medicações capazes de “destravar” o sistema imune contra o câncer ou bloquear receptores que escondem as células tumorais da imunidade.

Com essas novas drogas, já amplamente disponíveis, conseguimos avanços promissores e muitas respostas duradouras. Elas são agora opções para alguns tipos de cânceres que antes possuíam  pouco ou nenhum tratamento, como o melanoma e o câncer de pulmão. Ipilimumabe, Pembrolizumabe e Nivolumabe são alguns exemplos de imunoterápicos.

Infelizmente a imunoterapia não é para todos e, como todo tratamento, possui efeitos colaterais. Quando tentamos melhorar a imunidade, ela pode não só destruir o tumor, mas acabar gerando uma resposta inflamatória em diversos órgãos como intestino, pulmões e tireoide. Desta forma, o tratamento deve ser bem indicado e monitorado para minimizar efeitos indesejáveis.

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